Mujirushi. Naoki Urasawa.
264 páginas, preto-e-branco (secção de introdução a cores); capa
brochada com badanas; tradução em inglês. , 21 x 14,60 cm. Viz Media. 23,30 €


Fazendo parte do rol de livros de banda desenhada comissariados pelo Louvre, o mestre
contemporâneo da mangá thriller cria, mais uma vez, uma rocambolesca intriga que coloca o
famoso museu francês como ponto nevrálgico de uma pequena constelação diversa de personagens
que súbita e estranhamente se encontram a gravitar os mesmos enleios: um pai recentemente
divorciado e à beira da miséria, com uma fábrica falida cheia de máscaras invendáveis da
recentemente eleita presidente dos EUA (caricatura pouco velada de Trump), a sua filha activa e
inteligente, um misterioso homem cheio de ademanes obcecado com a minúscula obra de Vermeer,
A rendeira, um bombeiro em Paris educado por uma mulher japonesa, e a avó dele, aparentemente
uma estrela da chanson em decadência, e um detective japonês desejoso de desmantelar uma rede
de tráfico de obras de arte entre Paris e Tóquio. Tudo à volta de um símbolo misterioso, que agrega
em si muitos significados, e uma, ou várias, histórias ocultas e enganos.


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