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Bug de André Ruivo.





Bug de André Ruivo.
Capa dura, em português, edição: Bedeteca de Lisboa, 2010,  Dimensões – 16 x 21.2 cm, 60 págs., Preço 10€

“A 1 de fevereiro de 1999, o suplemento Computadores do jornal Público iniciava uma série de artigos ilustrados sobre o bug do milénio, fazendo eco da comunidade informática mundial sobre o Fim do Mundo que se avizinhava. Os artigos da jornalista Rita Hasse Ferreira dissecavam com humor as crendices e pânicos dos nerds americanos, a cavarem abrigos antinucleares no quintal e a açambarcar alimentos enlatados às toneladas. Em Portugal a sonolência tropical não dava para sustos, depois se veria… O humor dos textos pedia sátira desenhada. Era o desafio ideal para o traço corrosivo de André Ruivo (Lisboa, 1977), convidado por José Vítor Malheiros, editor do suplemento. A série continuou pelos primeiros meses do ano 2000, gozando com os milhões torrados em medidas de prevenção inúteis.

Ruivo trazia o seu circo humano, clownesco, já treinado na ilustração e tira cómica politizadas do jornal Combate. As figuras são grotescas, em traço nervoso de lápis e cores planas de Photoshop. Manipulava os ícones e lugares-comuns da cultura popular com extrema eficácia, como numa das ilustrações mais expressivas da série, onde a propósito de férias forçadas nas escolas, o bug encarna o típico boneco de neve. Mantendo colaboração com o Combate, Ruivo tornou-se ilustrador residente do suplemento Computadores até à sua extinção, continuando a parodiar maleitas informáticas, que se vulgarizavam por esses anos. Uma selecção de imagens da série bug foi publicada pela Bedeteca de Lisboa ainda em 2000 no segundo volume da colecção Imagens de Bolso.”
Almanak Silva


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