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Constança Meira

(Portuguesa - Paris, 1965)

Apresentação:

“A artista explora nesta série de imagens um mundo subjectivo. Lá de dentro, imbuído de certa maneira de uma carga poética e até mesmo romântica. O desejo de ser insensível ao desgaste da idade, à angústia e até ao conflito derivado das palavras oxidadas que contaminam cada vez mais a linguagem comunicativa. Uma densa timidez aflora na construção do quadro que tem a ver com a afirmação da própria maneira de ser e de estar da artista. A arte sentimental requer a presença de um testemunho. Não transmite melancolia, deriva de uma Inteligência subtil. A seu favor, o prodigioso virtuosismo oficinal. No desenho, na paleta cromática, numa eloquente e delicada fulguração que acaba por transmitir uma atmosfera amável que nos conduz a uma revisitação dos mitos. (…) A beleza da pintura, que sempre teve uma dinâmica própria, resulta de um trabalho instintivo. No caso de Constança, (…) revê-se no simbolismo da história de arte. Sobretudo nos pintores clássicos como Goya, Rembrandt, Piero della Francesca, Vermeer e etcétera. Pintura flamenca e alemã sempre, abarcando alguns artistas contemporâneos. Os frescos italianos (…) inspiraram-na quando abraçou a técnica da monotipia que vem desenvolvendo há cerca de três décadas. (…) Entre os seus artistas de eleição, menciona ainda os americanos Hopper e Cy Twombly. E finalmente, o belga Michaël Borremans que, com as suas figuras enigmáticas e perturbadoras, ilumina as obscuridades de certa arte actual em voga. O seu modelo estético monopoliza a representação da solidão do ser humano” (Lurdes Féria, 2019)


Consulte o CV de Constança Meira aqui.


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Constança Meira

(Portuguese– Paris, 1965)

Overview:

“The artist “explores a subjective world within this series of images. An inside world, filled with a poetic if not romantic intensity. The desire to be impervious to age deterioration and to the anguish and even the conflicts brought by oxidized words that contaminate evermore communication. A dense coyness hovers above the composition, mirroring a certain attitude of the artist herself. Sentimental art demands the presence of a witness. It does not convey melancholy; it rather stems from a subtle intelligence. Her prodigious studio-based virtuosity works in her favor. In her draughtsmanship, her chromatic choices, in her delicate, eloquent shining with ends up in transmitting a peaceful atmosphere that, in turn, invites s to revisit all these myths (…). The beauty of painting, which must always possess a dynamic of its own, is the result of instinct. In Constança’s case (…) one sees reflected the symbolism of Art History. Mainly in classical painters such as Goya, Rembrandt, Pierro della Francesca, Vermeer, among others. Flemish and German painting are always at the forefront, but without neglecting contemporary references. Italian frescoes (…) were a influence when she started explory monoprinting, three decades ago. (…) Among her favorite artists, she also mentiones the American artists Hopper and Cy Twombly. And, also, the Belgian artist Michael Borremans, whose enigmatic, disturbing figures shine a light upon the obscureness of a certain strand of contemporary art. Her aesthetic model monopolizes the representation of the solitude of humans”. (Lurdes Féria, 2019) “

See Constança Meira’s CV here.


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