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Harald Sohlberg Infinite Landscapes.
Harald Sohlberg Infinite Landscapes. Nasjonalmuseet,
Dulwich Picture Gallery e Museum Wiesbaden. Língua inglesa. Cor. Capa dura. 240
paginas, Hirmer Verlag, 2018. 41 Euros.
As paisagens de Harald Sohlberg estimulam a memória no reconhecimentos dos lugares que pinta mas transpõem-se sobretudo para um plano simbólico da sua representação. São árvores, montanhas, os lagos que vemos, mas a intemporalidade do registo alia ao visto o introspectivo. Evidencia-se a delicadeza romântica dos temas e a elegância expressiva da composição. Raramente há gente na paisagem e no entanto não é provida de sinais da sua habitabilidade. Há casas com luz na floresta, por vezes alguém assoma a uma vedação, atravessa uma ponte, ao longe. Os retratos, esses, são executados singularmente, com enquadramento mínimo. O catálogo que aqui se apresenta celebra os 150 anos do nascimento do pintor norueguês e testemunha a grande retrospectiva organizada pelo Museu Nacional de Arte, Arquitectura e Design de Oslo, o Museu Wiesbaden e a Dulwich Picture Gallery de Londres. A exposição congregou grande parte da sua produção com a curiosidade de, pela primeira vez, ter sido estudado atentamente o seu processo de trabalho, desde os primeiros anos de experimentação aos de plena maturidade com domínio de técnicas de referência, como o desenho, os estudos a óleo e a fotografia, ponto de partida utilizado para muitas das obras do artista.
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As paisagens de Harald Sohlberg estimulam a memória no reconhecimentos dos lugares que pinta mas transpõem-se sobretudo para um plano simbólico da sua representação. São árvores, montanhas, os lagos que vemos, mas a intemporalidade do registo alia ao visto o introspectivo. Evidencia-se a delicadeza romântica dos temas e a elegância expressiva da composição. Raramente há gente na paisagem e no entanto não é provida de sinais da sua habitabilidade. Há casas com luz na floresta, por vezes alguém assoma a uma vedação, atravessa uma ponte, ao longe. Os retratos, esses, são executados singularmente, com enquadramento mínimo. O catálogo que aqui se apresenta celebra os 150 anos do nascimento do pintor norueguês e testemunha a grande retrospectiva organizada pelo Museu Nacional de Arte, Arquitectura e Design de Oslo, o Museu Wiesbaden e a Dulwich Picture Gallery de Londres. A exposição congregou grande parte da sua produção com a curiosidade de, pela primeira vez, ter sido estudado atentamente o seu processo de trabalho, desde os primeiros anos de experimentação aos de plena maturidade com domínio de técnicas de referência, como o desenho, os estudos a óleo e a fotografia, ponto de partida utilizado para muitas das obras do artista.
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