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Lee Lozano Drawings.
Lee
Lozano Drawings. Ed.
de Barry Rosen and Jaap van Liere. 194 páginas. Capa cartonada. Cores.
Inglês. 29.5 x 23.9 cm. Ed. Hauser & Wirth, NOv. 2006. PVP 38,5€
Poder-se-ia dizer que Lee Lozano desenhava como um homem. No mesmo sentido com que Paula Rego se afirma mulher que “quando pinta é homem”. Pela energia por vezes violenta com que afirma o seu traço, a sua visão, a sua voz no mundo. Das artes e em geral, enfrentando as suas contradições. Lee Lozano (1930–1999), foi uma das mais singulares artistas americanas cujo trabalho se impôs na década de sessenta fazendo eco das pesquisas conceptuais de então, frequentando os círculos artísticos nova-iorquinos até se afastar.
Os desenhos compilados neste álbum datam de 1960-64 e neles encontram-se as suas temáticas de eleição: o corpo (as mãos, a boca), o sexo (com a representação obsessiva do falo), tantos outros símbolos de poder (religioso, bélico, etc.), utensílios e ferramentas. E através destas, um discurso visceral sobre as questões de género, de linguagem e de identidade.
Esta foi a primeira vez que se dedicou um livro ao trabalho gráfico destes anos e o cuidado posto na publicação reforça a sua importância. As imagens são reproduzidas fielmente, como se de um enorme caderno de desenho se tratasse, com cuidado acrescido na escolha do papel, do tipo de encadernação, o que torna este, um objeto muito próximo, pessoal, arrebatadoramente íntimo.
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Poder-se-ia dizer que Lee Lozano desenhava como um homem. No mesmo sentido com que Paula Rego se afirma mulher que “quando pinta é homem”. Pela energia por vezes violenta com que afirma o seu traço, a sua visão, a sua voz no mundo. Das artes e em geral, enfrentando as suas contradições. Lee Lozano (1930–1999), foi uma das mais singulares artistas americanas cujo trabalho se impôs na década de sessenta fazendo eco das pesquisas conceptuais de então, frequentando os círculos artísticos nova-iorquinos até se afastar.
Os desenhos compilados neste álbum datam de 1960-64 e neles encontram-se as suas temáticas de eleição: o corpo (as mãos, a boca), o sexo (com a representação obsessiva do falo), tantos outros símbolos de poder (religioso, bélico, etc.), utensílios e ferramentas. E através destas, um discurso visceral sobre as questões de género, de linguagem e de identidade.
Esta foi a primeira vez que se dedicou um livro ao trabalho gráfico destes anos e o cuidado posto na publicação reforça a sua importância. As imagens são reproduzidas fielmente, como se de um enorme caderno de desenho se tratasse, com cuidado acrescido na escolha do papel, do tipo de encadernação, o que torna este, um objeto muito próximo, pessoal, arrebatadoramente íntimo.
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