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Pensar é estar doente dos olhos. Filipe Olival e Samuel Jarimba.
Pensar
é estar doente dos olhos.
Filipe Olival e Samuel Jarimba. 108 páginas; preto-e-branco, capa brochada, com
badanas. Cadmus. 26 x 19,50 cm. Cadmus. 17,90 €
Uma parábola passada na cidade de Machico, na Madeira, em 1972, articula-se como um retrato da sociedade portuguesa do nosso próprio tempo. A luta de João, dito o “Sofia”, traumatizado da Guerra Colonial, palrador com a Lua, com suas memórias desaparecidas, tornam-no a pedra de toque para uma pequena revolução levada a cabo por uma troupe de personagens memoráveis locais (baseadas em figuras reais) contra a lei ditatorial da proibição da leitura. Um devaneio que recorda as bandas desenhadas de intervenção de décadas passadas, Pensar é uma espécie de roman à la clef mas cujos contornos serão bem aproveitados por todos os seus leitores atentos ao mundo que os rodeia e as resistências que importa fazer.
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Uma parábola passada na cidade de Machico, na Madeira, em 1972, articula-se como um retrato da sociedade portuguesa do nosso próprio tempo. A luta de João, dito o “Sofia”, traumatizado da Guerra Colonial, palrador com a Lua, com suas memórias desaparecidas, tornam-no a pedra de toque para uma pequena revolução levada a cabo por uma troupe de personagens memoráveis locais (baseadas em figuras reais) contra a lei ditatorial da proibição da leitura. Um devaneio que recorda as bandas desenhadas de intervenção de décadas passadas, Pensar é uma espécie de roman à la clef mas cujos contornos serão bem aproveitados por todos os seus leitores atentos ao mundo que os rodeia e as resistências que importa fazer.
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