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They Called Us Enemy (expanded edition). George Takei, Justin Eisinger, Steven Scott e Harmony Becker.
They
Called Us Enemy (expanded edition). George Takei, Justin Eisinger, Steven Scott e
Harmony Becker.
224 páginas; capa cartonada com vinco, preto-e-branco, em inglês. 23,50 x 17,30 cm. Top Shelf. 35,30 €
Durante a 2ª Guerra Mundial, o governo dos Estados Unidos resolveu colocar em “campos de internamento” um contingente significativo de cidadãos de ascendência japonesa, ou japoneses residentes nos territórios nacionais, não fosse a sua “lealdade dupla” (um mito que sempre serviu para diferenciar, apartar e reduzir o “outro” face a uma hegemonia política) um perigo para a segurança nacional. Perante a enormidade desta empreitada e a miríade de experiências diferenciadas, a força de uma narrativa que se prenda a uma experiência pessoal, e para mais como os instrumentos específicos da banda desenhada, para mais informadas pela tradição da mangá dramática, traz sempre uma eficácia emocional de grande poder. George Takei, o famoso actor que fez de “Sulu” na mítica série Star Trek, foi uma das inúmeras crianças levadas para esses campos com a sua família. O pai, desde logo um activista e líder arregimentador dos prisioneiros, torna-se aqui o objecto de atenção para a resistência política e legal imediatamente necessárias. Como sempre, as lições da história na pele dos seus sujeitos e agentes demonstra a urgência de serem lidas, para evitar a sua repetição.
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224 páginas; capa cartonada com vinco, preto-e-branco, em inglês. 23,50 x 17,30 cm. Top Shelf. 35,30 €
Durante a 2ª Guerra Mundial, o governo dos Estados Unidos resolveu colocar em “campos de internamento” um contingente significativo de cidadãos de ascendência japonesa, ou japoneses residentes nos territórios nacionais, não fosse a sua “lealdade dupla” (um mito que sempre serviu para diferenciar, apartar e reduzir o “outro” face a uma hegemonia política) um perigo para a segurança nacional. Perante a enormidade desta empreitada e a miríade de experiências diferenciadas, a força de uma narrativa que se prenda a uma experiência pessoal, e para mais como os instrumentos específicos da banda desenhada, para mais informadas pela tradição da mangá dramática, traz sempre uma eficácia emocional de grande poder. George Takei, o famoso actor que fez de “Sulu” na mítica série Star Trek, foi uma das inúmeras crianças levadas para esses campos com a sua família. O pai, desde logo um activista e líder arregimentador dos prisioneiros, torna-se aqui o objecto de atenção para a resistência política e legal imediatamente necessárias. Como sempre, as lições da história na pele dos seus sujeitos e agentes demonstra a urgência de serem lidas, para evitar a sua repetição.
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